Na tarde desta terça-feira (21), no auditório do Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino sancionou a Lei do programa Cidadão do Mundo (programa de intercâmbio linguístico), instituído por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Autoridades, representantes de movimentos sociais e de instituições de ensino prestigiaram o momento. Entre eles, o vice-reitor da UEMA, prof. Walter Canales Sant’Ana, e o Assessor de Relações Institucionais, prof. Thales Passos de Andrade.
O programa consiste na concessão de bolsas de estudo a jovens maranhenses entre 18 e 24 anos, egressos do Ensino Médio da rede pública de ensino ou de instituições de ensino vinculadas a entidades paraestatais ou fundações sem fins lucrativos, para a realização de intercâmbio internacional com foco em um idioma estrangeiro (inglês, francês ou espanhol). O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia (IEMA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) são os responsáveis pela execução do programa.
“ O programa cidadão do mundo nasceu de uma preocupação a cerca de um problema identificamos, no qual se torna um obstáculo para que o Maranhão tenha um desenvolvimento mais intensivo, a barreira do segundo idioma. Devemos estimular a capacitação bilíngue, e, além disso, acredita-se que, quando esse jovem volta para o Maranhão, ele tem um parâmetro diferenciado no que diz respeito à educação, proporcionando um senso crítico apurado e uma maior disposição de contribuir para a mudança da realidade no estado”, disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Birá do Pindáré.
Serão concedidas, até 2018, 300 bolsas de estudo divididas em duas modalidades: Curso de Idioma, com duração de três meses; ou Ensino Médio, com duração de seis.
Para o vice-reitor da UEMA, a iniciativa trará benefícios a todos os maranhenses. “Além do ganho linguístico, a experiência que o aluno terá fora do país é algo primordial. Na universidade, nós temos bons exemplos de alunos do programa Ciência sem Fronteiras que melhoraram sua maneira de agir dentro da realidade acadêmica, com um pensamento mais globalizado. Temos a certeza de que quando o aluno entra na universidade com uma visão de mundo mais ampliada, não só a instituição ganha, mas sim, toda a sociedade”, manifestou o prof. Walter Canales.
Os candidatos ao Programa Estadual Cidadão do Mundo deverão seguir os seguintes requisitos: ter nacionalidade brasileira, ser aluno egresso da rede pública estadual de ensino ou de instituições vinculadas a entidades paraestatais ou a fundações sem fins lucrativos, ter realizado o Exame Nacional do Ensino médio (ENEM) e ter obtido, ao longo do período que antecede a inscrição no Programa, a frequência mínima de 85% nas aulas regulares.
Por: Jesilene Corrêa