A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) realizou, entre os dias 18 e 20 de abril, o III Seminário do Programa de Qualidade Total dos Programas de Pós-Graduação (Proqualit), que teve como objetivo a prestação de contas das atividades de pesquisa e pós-graduação da instituição, no ano anterior, e a definição das metas para o ano vigente.
Este ano, o evento contou com a participação do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Alex Oliveira de Souza, dos representantes da CAPES, professores Fabio Murilo DaMatta, da Universidade Federal de Viçosa, e Martim Bottaro, da Universidade de Brasília, e do diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FINEP, Wanderley de Souza.
O seminário deste ano teve como diferencial a participação de coordenadores de programas de pós-graduação de excelência, que são notas 6 e 7, e agências de fomento.
Dentro da programação, a mesa-redonda da manhã do dia 20, teve como tema “Internacionalização da Pós-Graduação: Desafios e Estratégias” com a participação do representante do Grupo de Apoio Externo da Diretoria de Relações Internacionais da CAPES, prof. Martim Bottaro, da Universidade de Brasília, e professor do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Eliemar Campostrini.
Como representante da CAPES, o prof. Bottaro discorreu um pouco sobre o edital do Programa Institucional de Internacionalização (Print), o conjunto de bolsas que a CAPES dispõe atualmente e o posicionamento que o Brasil ocupa na política de internacionalização da produção acadêmica e do impacto na produção.
Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uema, Marcelo Cheche Galves, o objetivo de trazer o prof. Martim junto ao prof. Campostrini foi apresentar uma fala ligada à CAPES e, ao mesmo tempo, mostrar o exemplo de um pesquisador que capta recursos e tem experiência com a internacionalização, explicando como um profissional pode conseguir essas bolsas e quais são as parcerias.
Ainda de acordo com Marcelo Galves, a importância de se discutir sobre a internacionalização é devido a sua exigência cada vez maior, sobretudo nos programas de pós-graduação que conseguem obter as notas 4 ou 5 na avaliação da CAPES, pois começa-se a ser encarada como meta. “Como ocorreu na Avaliação Quadrienal, de 2017. A Uema teve alguns programas que elevaram a nota para 4 ou 5. Hoje, dos 15 cursos da Uema, 7 possuem uma nota diferente da 3. Por isso, cada vez mais a internacionalização tem que estar na agenda”, analisou.
Por: Raysa Guimarães