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Uema assina Acordo de Cooperação com Instituto Moçambicano para a formação de professores em mestrado e doutorado

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), assinou, na manhã desta quinta-feira, 16, no prédio da Reitoria, o Termo de Cooperação, com o Instituto de Bolsas de Estudo, Instituto Público (IBE, IP) de Moçambique, visando promover a cooperação científico-acadêmica entre os povos moçambicanos e brasileiros, para o acesso ao ensino superior de qualidade, com méritos recomendados pelo Instituto, no âmbito dos programas de pós-graduação da Uema.

O acordo, que oferece 33 vagas para professores moçambicanos, tem como foco a sustentabilidade de carreiras nas instituições de ensino superior, que possibilitam a investigação científica e tecnológico para a organização de um sistema agregado à candidatura de estudantes e pesquisadores de nacionalidade moçambicana aos cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado na Uema.

Conforme explica o reitor Walter Canales, a Uema tem evoluído muito nos últimos dez anos, no que se refere à internacionalização, inicialmente com a criação da Assessoria de Relações Internacionais, seguida da Superintendência de Relações Internacionais. “Hoje estamos aqui firmando uma parceria que entendo ser o maior acordo de internacionalização assinado pala Uema, com a possibilidade de receber até 33 professores de universidades moçambicanas para cursar a nossa pós-graduação Stricto Sensu em suas diversas áreas”, disse o reitor.

Na visão do vice-reitor, Paulo Catunda, isso tem um significado estratosférico, porque se trata da internacionalização da Universidade Estadual do Maranhão e, segundo ele, não é uma coisa que se constrói de um dia para a noite. O professor lembra que esse avanço teve início na gestão do reitor Gustavo Costa, e afirma que é essencial para a instituição nos dias de hoje, com a evolução da tecnologia. “O objetivo maior é de globalizar as ações da instituição, vendo lá na frente o aumento das notas dos nossos programas de pós-graduação, que têm a obrigatoriedade de buscar a internacionalização. Isso é uma semente que já foi plantada e agora estamos cultivando para colher no futuro”, declara Catunda.

A professora Carla Maria Elias Caomba, diretora geral do IBE-IP,  agradeceu a Uema pela abertura de portas para receber docentes das universidades públicas moçambicanas que, a partir de 2025, entrarão nos programas de pós-graduação Stricto Sensu da instituição. “Para nós, isso é um marco, porque comungamos da mesma história, da mesma cultura. O Maranhão é uma referência no contexto da ciência, da internacionalização na questão das pesquisas, especificamente na área da engenharia agronômica. Então, é nesse sentido que o Governo de Moçambique, através do Instituto de Bolsas, pretende atuar para qualificar professores das universidades públicas” aponta Carla.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Marcelo Cheche disse que a assinatura do acordo com o Governo de Moçambique, em que a Uema se compromete com a recepção de professores daquele país para a realização de mestrado e doutorado, trata-se de um grande passo para a internacionalização da pós-graduação da universidade. “Penso que é uma iniciativa que tem um alinhamento com os desafios da pós-graduação, com os compromissos da Universidade Estadual com a internacionalização voltada para o sul global, o que trará bons frutos para a nossa instituição”, entende Marcelo.

Para o superintendente de Internacionalização da Uema, professor Silas Nogueira de Melo, é importante considerar os novos parceiros, sobretudo aqueles do sul global, são países que têm bastante coisas em comum com o Maranhão e, agora, estão recebendo uma atenção especial, isso tem ampliado naturalmente a internacionalização da Uema. “Com este acordo receberemos até 33 docentes moçambicanos para os nossos cursos de pós-graduação, mas, se tudo der certo, pode ser que seja ampliado para a graduação, quem sabe”, acredita Silas.

Ainda participaram da cerimônia a diretora nacional adjunta de Planificação, Estatística e Cooperação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Moçambique, Rachida Mamade; o diretor do CCT, prof. Fernando Lima; a diretora do CCA, profa. Ana Maria Araújo; o diretor do CCSA, prof. Nicodemos Araújo Costa; a coordenadora geral do Programa Ensinar, profa. Goretti Cavalcante; o coordenador do Profitec, prof. Lúcio Campos; a coordenadora do Proetnos, profa. Tatiana Reis; assessores e alunos.

Por Alcindo Barros – ASCOM/UEMA | Fotos: Rafael Carvalho

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