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Reitoria realiza reunião, nesta quarta-feira (20), com alunos da UEMA que viajaram pelo programa Cidadão do Mundo

O vice-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Walter Canales Sant’Ana recebeu, na tarde dessa quarta-feira (20), sete alunos e ex-alunos da universidade que fizeram intercâmbio por meio do programa Cidadão do Mundo.

O encontro teve como objetivo ouvir cada depoimento dos alunos sobre as suas experiências no exterior. O vice-reitor agradeceu a presença dos que puderam comparecer e iniciou um diálogo informal com todos, questionando as principais recordações de cada um.

Em geral, os alunos destacaram peculiaridade que tiveram oportunidade de vivenciar, tais como o clima diferente, as acomodações, o desenvolvimento da língua estrangeira, hábitos rotineiros dos nativos, alimentação diferente, dinâmica das aulas de línguas em cada país citado, diversidade cultural, mas, principalmente, a valorização da culinária e da receptividade dos brasileiros, ao final da viagem.

Hortenezia Barcelos foi a Halifax (Canadá) em 2015, Francisco José, Walbenice e João Victor foram a Córdoba (Argentina) em 2015, Lilian Moraes e Cassia Cristina foram a Madri (Espanha), em 2017, e Andressa Alves foi a Oklahoma (EUA), em 2016.

Dentre os alunos que fizeram intercâmbio linguístico, Walbenice, graduada em Arquitetura e Urbanismo, escolheu o espanhol, dentre os idiomas ofertas pelo programa, além do inglês e francês, pela afinidade com a língua portuguesa. Durante os três meses no país vizinho, ela relatou que viveu em uma casa de família com uma senhora e sua filha e o que mais recorda é com relação à alimentação. “Lá, eles não comem muito arroz, acho que só brasileiro que come muito arroz. Então era tudo com batata ou pão, foi diferente. Outra questão foi minha adaptação à rotina da família, pois, nos finais de semana, a maioria das pessoas acordavam quase meio-dia. Eu acordava e não sabia se já podia sair do quarto, ou não.” lembrou com bom-humor.

De acordo com o site da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), a modalidade intercâmbio linguístico é voltada para jovens que queiram realizar cursos de idioma no exterior, a partir de edital público e processo de seleção criterioso.

Já Andressa Alves, graduada em Medicina Veterinária, realizou estágio internacional, em Oklahoma, nos EUA e contou como foi o processo desde o início. “Eu estava em minha segunda bolsa em iniciação científica, quando vi o edital aberto no site da FAPEMA. Falei com meu orientador e ele me incentivou a tentar. Felizmente, nosso projeto foi aprovado. Fiz três meses de estágio em uma clínica privada de equinos. Como eu já conhecia uma médica veterinária, por sinal, formada na UEMA, que mora lá e é interna dessa clínica, ela conversou com o chefe se poderia aceitar uma estagiária, que lá se chama externship. Ele aceitou e consegui a oportunidade, por meio do programa”, recordou a aluna, que ao final de sua fala destacou:

“Os editais (da FAPEMA) são acessíveis, são fáceis de inscrever-se. Você será aprovado, mediante seus esforços e de seu orientador”, finalizou Andressa.

A modalidade estágio internacional, segundo o site da SECTI, visa estimular a realização de estágios e intercâmbios multilaterais de curta duração em parceria com Instituições de Ensino e/ou Pesquisa ou empresas localizadas fora do Brasil, visando o aperfeiçoamento profissional e a experiência internacional de estudantes de graduação, mestrado e doutorado. A iniciativa é da SECTI e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).

Participaram da reunião os professores Andréa Duailibe, diretora do departamento de Arquitetura e Urbanismo, Lúcio Flávio Campos, assistente do Centro de Ciências Tecnológicas, Jeanne da Silva, do Núcleo de Línguas (NUCLIN), o assessor para Relações Internacionais, Thales de Andrade, o assessor técnico da ARI, Alamgir Khan e demais equipe da ARI.

Sobre o Cidadão do Mundo

O Governo do Estado do Maranhão desenvolveu o Programa Cidadão do Mundo com o objetivo de oferecer intercâmbio internacional com foco em idiomas estrangeiros (inglês, francês e espanhol) aos jovens maranhenses entre 18 e 24 anos, alunos egressos do ensino médio da rede pública de ensino ou de instituições de ensino vinculadas a entidades paraestatais ou a fundações sem fins lucrativos. De 2016 a 2018, foram concedidas cerca de 300 bolsas de estudos no período de, nas modalidades de Intercâmbio Linguístico, Estágio Internacional e Ensino Médio no Exterior.

 

Raysa Guimarães

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