Três professoras do Curso de Letras da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) participaram do V Seminário de Estudos sobre a Imigração Brasileira na Europa (SIBE) com o tema “Memória, Herança, Transformação”, realizado entre os dias 08 a 10 de novembro de 2018, na Università degli Studi “Gabriele d’Annunzio” (Ud’A), em Chieti e Pescara, na Itália.
As professoras Maria Célia Dias de Castro, Marta Helena Facco Piovesan, ambas do Campus Balsas, e Raimunda Nonata Reis Lobão, do Campus Coelho Neto, apresentaram seus respectivos artigos “Toponímia maranhense: Diversidade cultural e linguística”, “Narrativas, discursos e identidades: (des)encontros no Sul do Maranhão” e “A Religiosidade da Festa do Divino Espírito Santo: Herança Portuguesa na cidades de Alcântara- Maranhão”.
De acordo com a professora Raimunda Nonata, as participações foram importantes tanto para divulgar a UEMA no exterior, mostrar que há pesquisas na área de Letras também nos outros campi da universidade, quanto para valorizar a língua e a cultura maranhense.
O seminário é um evento científico bienal que foi organizado pela PhD Kátia de Abreu Chulata e teve o apoio do Dipartimento di Lingue, Letterature e Culture Moderne (Ud’A), da Universidade Federal de Goiás e da Associazione di Studi di Lingua Portoghese (ASLP). O evento se constituiu, também, como uma das ações da Rede de Estudos de Língua Portuguesa ao Redor do Mundo, em seu subprojeto REDE/Itália (CNPq/Capes/SECADI).
O SIBE teve sua quinta edição em 2018 e, de acordo com o site do evento, vem se consolidando com uma ação política, um espaço de estudo, promoção, valorização e divulgação da cultura e da língua brasileiras em seus mais diversos modos de realização, e também um espaço de representação das vozes brasileiras e de discussão sobre os desafios e conquistas da vida do outro lado do Atlântico.
A primeira edição foi realizada na Espanha em 2010. A segunda, em Portugal em 2012. A terceira foi organizada em Londres em 2014 e a quarta edição aconteceu em Munique na Universidade de Erlangen em 2016.
Por: Raysa Guimarães