Realizar um intercâmbio acadêmico para uns é um sonho quase impossível, levando-se em conta as condições financeiras, mas viável buscando-se as oportunidades de bolsas de estudos que são lançadas regularmente pelas universidades de fora. Para outros, é um objetivo planejado e compartilhado com os pais que almejam novas e diferentes experiências para seus filhos.
É nesse segundo exemplo que André de Oliveira Lacerda, aluno de Engenharia Mecânica da UEMA, se encaixa. Ele irá estudar durante um semestre na Universidade do Porto, enquanto seu pai realiza uma pós-graduação. André conversou com a ARI e conta um pouco sobre o planejamento, a contribuição da ARI neste processo e faz um incentivo a outras pessoas que podem fazer um intercâmbio por conta própria.
“Eu nem pensava tanto em fazer intercâmbio, na verdade eu já tinha toda uma ideia de carreira acadêmica planejada, já tinha algo pré-definido. Só que quem mais me incentivou foi o meu pai, que tinha vontade em fazer uma pós-graduação no exterior, especificamente em Portugal, e ele foi me incentivando e pesquisando, até mais que eu, sobre possíveis locais em que eu poderia ir junto com ele para nós não ficarmos separados. Por isso, unimos o útil ao agradável, eu indo para fazer intercâmbio e ele para fazer a pós no exterior.
Com o tempo, fui me acostumando com a ideia, tendo uma certa afinidade com as possibilidades que essa viagem vai me trazer e tendo noção que isso realmente vai ser bom para mim, com as experiências que eu vou ter lá e trazer comigo. Assim, fui observando que essas coisas iam ter suas implicações boas na minha carreira e na minha vida acadêmica de forma geral.
As Relações Internacionais da UEMA contribuiu bastante, porque desde o primeiro contato foi bem ágil, sempre minhas dúvidas eram resolvidas quando eu ia ao escritório da assessoria. Foi bem produtivo e me ajudou bastante.
O que eu indico aos demais alunos é aproveitar as oportunidades que eles têm à disposição. Se o aluno já tem essa condição de antemão, de não precisar necessariamente de uma bolsa, ele já tem uma motivação a mais que é a vontade. Como o próprio Albert Einstein disse ‘Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: A vontade’. Se a pessoa realmente quiser e já tiver toda essa disponibilidade, ela não precisa se preocupar com as outras coisas, é simplesmente ir e fazer o que tem que ser feito”.
Conheça os depoimentos de alguns alunos da UEMA que fizeram intercâmbio acadêmico no canal da ARI no youtube.
Por: Raysa Guimarães